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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

segunda-feira, 17 de março de 2014

Enriquecimento do Trabalho


O enriquecimento de tarefas (job enrichment),  enriquecimento do trabalho e do cargo consiste em uma constante substituição de tarefas mais simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas, e aumento do controle sobre estas tarefas a fim de acompanhar o crescimento individual de cada funcionário (servidor,empregado), oferecendo-lhe condições de desafio e de satisfação profissional no cargo.

Também se caracteriza pelo aumento do conteúdo do cargo do funcionário, com ampliação das atividades desenvolvidas pelo mesmo e da responsabilidade atribuída àquele cargo. Ou seja, o enriquecimento de cargo acrescenta profundidade a um cargo, designando aos trabalhadores mais poder de decisão perante as atividades que realiza, criando um aspecto motivador nesta ação.

Esta teoria baseia-se na premissa de que os empregados têm uma tendência natural a querer ter sucesso e estão ansiosos para serem confiáveis com um papel maior na empresa. Afinal, quando os trabalhadores não estão sendo desafiados no que desempenha, tendem a afrouxar e não se esforçarem ao máximo por acreditarem não estar desempenhando algo dentro de seu conjunto de habilidades.

Entende-se que analisar fatores de motivação humana não é uma tarefa fácil, pois cada ser humano é diferente e possui motivações diversas. Porém é possível identificar pontos motivadores em comum nos trabalhadores apoiando-se na teoria Herzberg (1968) a qual sugere que o enriquecimento de tarefas é um elemento para se alcançar à satisfação no cargo.

enriquecimento do trabalho é o aumento do conhecimento e das habilidades no processo de trabalho. Este enriquecimento pode ser tanto vertical (aumento do grau de dificuldade do trabalho) ou lateral (diversificação de atribuições).


Com essa ferramenta o colaborador está envolvido desde o início até a avaliação dos resultados através de tarefas mais complexas e interessantes. Utilizam-se conhecimentos e habilidades que o trabalhador já dispõe ou busca-se o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos gerando desafios dentro das expectativas dos trabalhadores.


O enriquecimento do trabalho nada mais é do que um deliberado aumento da responsabilidade, da amplitude e do desafio das funções. Para Herzberg (1968), enriquecimento do trabalho substitui as tarefas com baixo grau de complexidade por outras com grau mais elevado e resulta em um crescimento individual, proporciona desafios e gera satisfação profissional do trabalhador.

Diferentemente do alargamento do trabalho, que nada mais é do que a alocação de um maior número de tarefas para as pessoas, o enriquecimento do trabalho é a alocação de tarefas extras envolvendo mais tomada de decisão, maior autonomia e maior controle sobre o trabalho. O objetivo é aumentar a autonomia, as oportunidades de desenvolvimento pessoal e reduzir a repetição no trabalho (SLACK, 1997).

Segundo Cunha (2004), o enriquecimento da tarefa pode ser conseguido através da:


a) permissão aos trabalhadores de definirem seus próprios prazos de execução do trabalho;
b) permitir que os trabalhadores decidam como fazer o trabalho;
c) permitir que os trabalhadores verifiquem a qualidade do trabalho;
d) possibilitar aos trabalhadores a aquisição de novos conhecimentos.

Suprir as necessidades dos trabalhadores é base para que os trabalhadores não estejam insatisfeitos, mas, além disso, é necessário mantê-los motivados uma maneira de alcançar esse objetivo é enriquecendo do trabalho. Em um mundo praticamente sem fronteiras como o que vivemos hoje oferecer desafios, autonomia e oportunidades de desenvolvimento pessoal para os colaboradores tende a gerar uma empresa com grandes chances de alcançar e manter o sucesso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA M., Rego A., Cunha R., Cardoso C. Manual de comportamento organizacional e gestão, Editora RH, 3ª Edição, 2004.

HERZBERG, Frederick I. One more time: how do you motivate employees?” Harvard Business Review, Boston, v. 46. 1968.

SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.


Daiane Boff
Mestranda em Administração na UFRGS, graduada em administração de empresas pela Universidade de Caxias do Sul no ano de 2010, especialização em metodologias e gestão para educação a distância e MBA em Gestão de Pessoas e MBA em Gestão de Projetos concluídos.

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