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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

sábado, 3 de novembro de 2012

Diagnóstico: O apagão de líderes - I

"Há dois tipos de funcionários que você deve evitar,
o que não faz o que você manda,
e o que só faz o que você manda".
Bud Hadfield 

Já trabalhei como autônoma, experimentei a área de comércio, administrei um lar com três filhos, liderei equipe de adultos, jovens e crianças em igrejas, escolas, acampamentos; estive no setor educacional onde vivenciei o estar "...dos dois lados das carteiras escolares", me aventurei na área administrativa, na supervisão e na coordenação. Atualmente faço parte da Chefia na Agência de Administração do Sistema Penitenciário. E, em cada um destes lugares, embora tão diferentes, constatei comportamentos bem semelhantes. 

Nestes locais, por vezes, colhi resultado do trabalho difícil que outros fizeram. Em outras tive que começar do zero. Era como limpar o terreno, arar a terra, adubar, escolher a semente, esperar o clima favorável, semear, cuidar, cuidar e cuidar... sempre mantendo a expectativa de uma boa colheita.

Numa frequência bem menor do que eu gostaria, tive o prazer de desfrutar de resultados espetaculares. E, ter a satisfação de ver tudo dando absolutamente certo me propiciou um enorme aprendizado sobre a importância de não desistir, mesmo que seja difícil ignorar que o número dos que participam é sempre menor dos que nada fazem além de criticar.

O ambiente de trabalho nos traz a experiência do convívio com pessoas de personalidades diferentes. Umas nos inspiram por suas qualidades, outras nos fazem pensar no porque elas, simplesmente, não procuram outro lugar pra trabalhar já que nada ali lhes traz qualquer contentamento.

É como observar uma plantação de trigo infestada pelo joio. Tem que ter paciência, ver o joio sufocando o trigo. Se criando em meio a plantação. Presente em todas as etapas, e esperar, estrategicamente, o momento certo de descartá-lo.

As pessoas que adotam para si a função de joio, o conhecido "falso trigo", tem como característica mais comum a hipocrisia. Suas palavras e atitudes soam falso, não correspondem ao que elas pensam de verdade. Estão sempre olhando os outros de cima para baixo, pois o orgulho lhes é peculiar. Entretanto, diferente do trigo no joio não há fruto. A planta é vazia, não há nada dentro dela que pese e a faça curvar-se. Estar ali em meio a plantação, usufruindo do sol, água e adubo, não é suficiente para produzir nela fruto algum. Não tendo resultados a apresentar o que lhe resta é fazer barulho.

Para distrair as "plantas mais próximas", o joio passa a especular os objetivos e resultados; e, de modo sorrateiro e camuflado, passa a demonstrar preocupação com o clima, adubação, sistema de colheita, armazenamento e destinação, porém a sua real intenção é: descumprir a rotina diária. E, assim, não cumpre metas; atrasa prazos,com a finalidade de interferir nos resultados e desacreditar o trabalho do outro. 

As pessoas que são trigo tem como característica principal a autenticidade. São verdadeiras e sinceras quando dizem sim e também quando dizem não. E eis a razão do joio crescer junto com o trigo... e ser lançado fora só no momento da colheita: o FRUTO. Os frutos do trigo fazem a diferença entre ele e o joio, pois é com o peso desses frutos, que o trigo acaba se curvando, diferenciando-o do joio. Apresentar resultados é o que dá credibilidade. Não é saber o que fazer, mas saber como, onde e quando fazer. É sair da teoria para a prática, inovando, demonstrando além de competência, comprometimento.

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