Quem sou eu

Minha foto
Brazil
"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

E se estivermos errados?

 
"Não podemos decidir em 5 minutos. E se estivermos errados?"

Com esta frase, o jurado nº 8 resume toda a situação que permeia o júri encarregado de julgar um jovem acusado de matar o próprio pai,  e a decisão precisa ser unânime para executá-lo ou absolvê-lo. O sr. Davis, é o único que acredita na inocência do jovem e, enquanto tenta convencer os outros a repensarem a sentença, traços de personalidade de cada um dos jurados vão sendo revelados. As divergências entre os jurados criam um clima tenso entre os doze homens e durante o filme o espectador tem a impressão de que a qualquer momento um deles vai “explodir”. É interessante observar a mudança dos votos a cada nova evidência que é revista pelos jurados. A história coloca em questão a ideia de democracia e discute temas como a pena de morte...




12 Homens e uma Sentença
(12 Angry Men, 1957)
• Direção: Sidney Lumet
• Roteiro: Reginald Rose (história e roteiro)
• Gênero: Drama
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 96 minutos
• Tipo: Longa-metragem
Sinopse: Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.


• Palavras-chave: imigração, racismo, tribunal
 
12 Angry Men (br: Doze Homens e uma Sentença —pt: Doze Homens em Fúria) é um filme estadunidense de 1957, do gênero drama, dirigido por Sidney Lumet. Uma das principais características da obra é a prevalência de apenas uma locação, a sala onde os jurados decidem o destino do réu. Há apenas dois outros breves cenários: uma rápida cena, no início do filme, mostrando a corte de julgamentos, e a cena final, em que o personagem de Henry Fonda deixa o Tribunal.

12 homens e uma sentença foi lançado pela primeira vez em 1957, e se passa praticamente todo numa sala de júri. Sem cenas externas, poderia-se esperar um filme cansativo e desinteressante. Muito pelo contrário, é um filme altamente envolvente e de qualidade. Especialmente devido à genial direção de Sidney Lumet e ao elenco com vários astros.

O filme foi refeito em 1997, desta vez dirigido por William Friedkin. Não chega a ser um remake, porque vários diálogos e situações são exatamente as mesmas. Apenas sobre uma ótica mais atual.

 
 
O filme em referência se passa inteiramente no interior da sala do juri de um Tribunal americano, na cidade de Nova York, tem apenas a sua cena inicial ainda na sala de audiências, quando o Juiz, de forma clara, orienta aos doze jurados para a regra básica a ser por eles utilizada para a definição do veredicto, o qual poderia conduzir o réu à pena de morte pelo crime de homicídio, contra o seu próprio pai. Os jurados só deveriam condenar ou absolver o réu quando tivessem certeza do veredicto e, em caso de dúvida ou discordância quanto a sua culpa ou inocência, deveria se utilizar do bom senso e fazer com que prevalecesse a inocência, até que existisse unanimidade de veredictos entre todos os doze jurados.

O que o juiz quis dizer é muito simples: precisa-se ter certeza para se condenar ou absolver um indivíduo, para que não se cometa injustiças e condene-se um inocente ou se absolva um culpado. Ambos os veredictos seriam injustos: a condenação injusta, seria cruel para com o réu, ao lhe ser privado o direito de viver, por um crime que ele não foi responsável; já a absolvição indevida seria injusta para com a sociedade, colocando-a em risco ao absolver um elemento perigoso, liberando-o indevida e prematuramente para o convívio social.
 
FONTE
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário