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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

domingo, 24 de junho de 2012

Pra quê complicar se você pode simplificar?


Avançar ou Retroceder é sempre limitante a qualquer organização se não se troca o ritmo de trabalho por comportamentos melhores, contagiosos e de boa repercussão do desempenho de uma equipe que contribui e colabora para o sucesso de todos a curto, médio e longo prazo. Respeitar as funções individuais e coletivas é um pequeno começo para entender a importância daquele provérbio popular: "Muito ajuda, quem não atrapalha".

Reli recentemente esta fábula, que fala um pouquinho de como as coisas às vezes ocorrem no mundo corporativo.

Quando tudo está funcionando bem, criam-se novas unidades, novas gerências, novos cargos e, um empregado ou unidade que se desenvolviam a contento passam a ser desconsiderados quando a rentabilidade cai. E nessas horas, muitas vezes não se analisa a superestrutura criada, e a culpa toda recai sobre o empregado ou unidade, que primeiramente davam um retorno satisfatório.

Aproveitem a leitura!

Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório, e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa! E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

Parece familiar? Muitas empresas querem encontrar soluções bonitas, com nomes complexos, com relatórios em formato de bolachas e principalmente muito papel (apesar de amarem – ou dizerem que amam – a sustentabilidade).

Devemos refletir no nosso papel de administradores de departamentos jurídicos mais do que cargos, posições e/ou nomes bonitos. Devemos pensar no que representa o nosso papel.

Responda as seguintes perguntas:

Quem somos perante a empresa?

Quem somos perante nossos subordinados? (como nos vêem?)

Qual o planejamento e futuro deste trabalho que desenvolvo?

Fica mais fácil assim, analisando, pensando concluindo. Para colaborar com esta reflexão que deve resultar em atitude, uma frase simples, que diz tudo: “Nossa cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direção.”

fonte

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/departamento-as-quintas-para-que-complicar-se-voce-pode-simplificar/64320/

sábado, 16 de junho de 2012

Como ser bem-sucedido na carreira?



Segundo especialista, quem quer alcançar o sucesso deve evitar atitudes e comportamentos inadequados. Atualização constante, habilidades comportamentais, inglês fluente. Todos esses itens fazem parte da lista básica de quem quer ter sucesso na vida profissional. Entretanto, segui-los à risca pode não ser o suficiente, se a pessoa não evitar atitudes e comportamentos inadequados.

De acordo com o especialista em estratégias empresariais e professor da Universidade Mackenzie e FGV-RJ, Marcos Morita, agir e não pensar, por exemplo, é uma das sete dicas do que não fazer para ser bem-sucedido na carreira.

Na opinião dele, não parar de tempos em tempos para avaliar as próprias atitudes e comportamentos pode ser um erro fatal. “Pare de vez em quando e converse com seu superior, colegas e subordinados de maneira aberta, solicitando que pontuem sobre suas atitudes e comportamentos”, diz.

Dicas

Abaixo, as outras seis atitudes que devem passar bem longe de quem quer alcançar o topo:

Cuida do seu, que eu cuido do meu!” Certamente, você já deve ter escutado frases como: “isto não é de minha responsabilidade”, ou “não sou pago para isso”. Entretanto, segundo Morita, ainda que haja colegas que, realmente, abusam da boa vontade alheia, antes de responder, o ideal é ver se realmente a questão não é de sua alçada e se não há mesmo como colaborar.

É melhor não fazer, vai que eu erre!” O medo de errar também é muito prejudicial à carreira. Para o especialista, dentro de padrões aceitáveis, o erro demonstra a proatividade do colaborador. "Prefiro os que erram por fazer, as que não fazem por medo de errar", diz.

"Tchau. Já deu o meu horário." Quem quer ser bem-sucedido na carreira precisa ser flexível. Em outras palavras, a pessoa não precisa ficar até mais tarde todos os dias, mas deve se mostrar disponível ao perceber que a equipe está em apuros.

“O problema é esse, como você vai resolver?” Problemas devem ser resolvidos, entretanto, profissionais que sempre levam problemas à chefia imediata, sem propor soluções, acabam ficando com uma imagem negativa. Ou seja, se vai levar a farinha, entregue ao menos a receita.

“Tive uma ideia, mas acho melhor ficar na minha.” Engana-se quem pensa que somente aqueles que possuem altas posições podem fazer a diferença. Na opinião de Morita, os profissionais devem ter ideias, sugerir, implementar e divulgar. “Grandes sacadas surgem na linha de frente, a qual convive e vive os problemas dos clientes no dia a dia”.

Desculpe-me, não sou político.” Muita gente torce o nariz para essa estrategia, mas o fato, explica o especialista, é que alianças e coligações devem fazer parte do dia a dia, independentemente do nível hierárquico do profissional ou função. “Em situações de estresse e alta demanda, é o bom relacionamento que muitas vezes fará com que seu pedido seja atendido com prioridade por outro colega de trabalho”.

FONTE

administradores

domingo, 3 de junho de 2012

Sorriso e trabalho. Aspectos subjetivos de um simples gesto


Li no Foco Talentos um comentário interessante da Manuela Mesquita que diz assim: "Desde pequenos, ouvimos das pessoas sobre a importância de trabalhar em algo que gostamos. Idealizações a parte, quando escolhemos uma carreira, uma profissão e um trabalho, contamos com vários itens que influem diretamente no quanto ele será bom para nossas vidas: salário, possibilidades profissionais, a empresa, cargo e muito outros.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e com a velocidade com que as coisas acontecem, o número de horas trabalhadas e o envolvimento profissional só tendem a crescer, por mais que tentemos evitar. Sendo assim, essa frase que ouvíamos das pessoas e que talvez não fizesse tanto sentido, é algo que de fato deve ser levado em conta. Para isso, mais uma vez vale o autoconhecimento, afinal, o que é bom para os outros nem sempre é bom para nós mesmos.

Agora, imagine você passando a maior parte do seu dia em um local desagradável, desenvolvendo uma função que não te traz prazer ou não te proporciona nenhuma chance de crescimento. Mesmo que tenha um bom salário e uma posição estável e que atenda suas necessidades, será mesmo que vale a pena?

Condicionar a felicidade à sexta-feira, quando chega o final de semana, não é uma prática saudável para ninguém, afinal, a vida acontece todo dia e hoje é dia de estar satisfeito com o que você vive, não amanhã. Por isso, fique atento às suas escolhas e entenda que sim, é possível achar um trabalho bacana, que te satisfaça e dê prazer!"

Gosto do meu trabalho. Então quando algumas pessoas surgem do nada trazendo assuntos de somenos importância com o claro objetivo de extravasar, constranger, intimidar, seja o que for... enfrento na maioria das vezes sorrindo. Pode ainda não ser a resposta mais adequada pois estes sempre retornam "munidos" de um assunto qualquer (ou o mesmo, rsrsrsrs, argh!). Contudo, tenho paciência o suficiente para respeitar, ignorar ou contra-argumentar com tais pessoas, pois reconheço meus méritos e minhas limitações; e não sinto a necessidade de provar nada a ninguém.

Li outro artigo que aborda os beneficios de sorrir e lembra a poesia O Valor do sorriso, de Fernando Galhardo, que costumamos ouvir e repetir, e diz assim: "Um sorriso não custa nada E rende muito. Enriquece quem o recebe, E não empobrece quem o dá. Dura somente um instante, Mas sua recordação É quase eterna. [...] É um bem Que não se pode comprar, Nem emprestar, Nem roubar, Porque só tem valor No instante em que se dá[...]"

Sorrir por qualquer coisa. Sorrir à toa. Viver sorrindo. As pesquisas dizem que sorrir faz bem. Expressões do dia-a-dia comprovam essa afirmação. O sorriso: não custa nada e rende muito; enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá; ninguém é tão rico que dele não precise; não se compra nem empresta, entre tantas outras".

A palavra "sorriso" significa: Ato de sorrir. Manifestação de um sentimento de benevolência, simpatia ou de ironia, que se faz sorrindo. A manifestação do sorriso está ligada diretamente ao humor.

"Um indivíduo bem-humorado sofre menos, porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa". Dessa forma, quanto mais bem humorado você está, maior o seu bem-estar e, consequentemente, mais bem humorado você fica. Trata-se de um círculo vicioso que os especialistas chamam de 'feedback positivo'.

Por outro lado, existem os mal-humorados. "O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade. A vítima acaba maltratando os outros, porque não está bem e, com isso, sente-se culpada, ficando com o humor pior ainda. Eis aqui, outro círculo vicioso, agora formando um 'feedback negativo'".

O texto pode ser encontrado na íntegra em cuidandodasaude.com, e possibilitou a relação com o título desse artigo.

A vítima do mal-humor acaba maltratando os outros porque não está bem. Através desse trecho é possível visualizar questões do cotidiano de muitas pessoas nas empresas. É comum encontrarmos os colaboradores sorrindo nas organizações? Arrisco-me a dizer que apenas uma pequena parte. Os demais são fechados, carrancudos ou neutros.

Se sorrir faz bem e não sorrir pode ser prejudicial, esses dois fatores, somados às respostas que emitimos aos colegas de trabalho através do não sorrir podem estar representando um indivíduo de difícil acesso. Ou seja, por meio de uma fisionomia fechada, presume-se que o indivíduo está irritado. Confesso que penso mais de uma vez para iniciar um diálogo com uma pessoa aparentemente irritada, de tal forma que essa representação me faz utilizar de outras estratégias para abordá-la.

Vejam tamanha complexidade de simples expressões faciais. Prefiro acreditar e acredito que sorrir faz bem. Que culpa tem o meu ou o seu colega de trabalho se acordamos com o pé esquerdo e ainda tropeçamos no pé da cama ao levantar pela manhã?

Dessa forma, acreditando nas pesquisas podemos deixar a adrenalina de lado em situações como essa e pedir ao nosso organismo que produza um pouco mais de endorfina quando oferecemos simplesmente um sorriso ao próximo. Na dúvida, sorria, e bom trabalho.

FONTE

http://www.rh.com.br
Por Luciano Muchiotti para o RH.com.br

Como identificar profissionais pessimistas?



"[...]reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, e trabalhar juntos é o sucesso."
Henry Ford

Sabe-se que dia a dia exige do profissional uma capacidade constante de superação, independentemente do cargo que exerça. Isso porque quando se consegue superar desafios, a pessoa deve encarar o fato não como um retrocesso e sim como uma oportunidade de aprendizado. Lógico que nem todas as situações são fáceis de serem vencidas, pois elas envolvem fatores que interligam outras pessoas. Contudo, a vida continua e é preciso levantar e "dar a volta por cima".

Se há pessoas que conseguem reverter situações aparentemente negativas, existem outras que fazem tudo para que um simples fato torne-se uma situação completamente desagradável. O pior é que esses indivíduos não prejudicam apenas a si, mas também tentam contaminar os colegas que estão ao seu lado. Confira abaixo algumas características daqueles que carregam o negativismo consigo, no ambiente de trabalho e sabotam a si, aos colegas e à organização.

1 - Quando um fato trará mudanças à empresa, o processo nem precisa ser iniciado para que ele logo expresse sua opinião: "Isso não dará certo, pois já vi esse discurso antes. Vocês verão as consequências e a dor de cabeça que essa mudança trará a todos".

2 - Caso uma atividade lhe é atribuída e o faça sair da zona de conforto, ele pode até ficar calado e aceitar a atividade. Mas basta o gestor sair de perto, para que ele encoste a cabeça sobre a mesa e imagine que recebeu uma missão impossível de ser cumprida. Ele duvida da sua própria capacidade, antes mesmo de tentar iniciar o trabalho.

3 - Se, por ventura, alguém elogia algum trabalho realizado, seu pensamento toma o seguinte direcionamento: "Isso foi um elogio ou uma crítica? Se foi um elogio, provavelmente vai precisar de mim para fazer algo". Ele não acredita ser merecedor de um reconhecimento.

4 - Diante de um trabalho que está sob sua responsabilidade e que lhe parece um "bicho de sete cabeças", o pessimista entre em estado de pânico. Isso não lhe permite olhar para os lados, ver que outros profissionais estão ao seu lado e que poderiam ajudá-lo, orientá-lo nesse momento "difícil".

5 - Quando um colega tem uma conquista seja no campo pessoal ou profissional, a primeira constatação que vem à sua mente é a de que o "sol não nasceu para ele". Todos são beneficiados de alguma forma, Ele sempre foi e será o injustiçado. Não pensa no esforço que a outra pessoa fez para desfrutar daquele momento de alegria.

6 - Desenvolver novas competências, participar de treinamentos? Isso é bobagem e para quem não tem o que fazer. Ele não pode atualizar-se na carreira, porque sua vida é muito atribulada. Ou seja, não encontra uma alternativa para resolver os próprios problemas.

7 - É incapaz de reconhecer que cometeu um erro e se o faz, a culpa não é sua. Alguém deve ter sido o responsável ou incompetente o suficiente para prejudicá-lo. Ele sempre será alvo de perseguições aonde quer que trabalhe.

8 - O profissional negativo não sabota apenas a si, mas também a toda a equipe. Quando um momento de crise chega, ele não é capaz de ficar calado. Ao contrário, faz questão de conversar com cada colega, ressaltando que o problema não tem solução e que pode ser mais sério do que todos pensam.

9 - Se um dos seus pares precisa afastar-se por um problema de saúde como uma conjuntivite, logo o "Sr. Negativo" faz um diagnóstico e repassa para os demais colegas: "Vocês notaram o quanto ele estava diferente nos últimos dias? Anda calado, pálido e até mais magro".

10 - Todos os colegas de trabalho o evitam não porque ele não seja uma boa companhia, mas porque desconhecem uma pessoa de valor. Tudo o que faz no dia a dia, significa que ele é uma pessoa realista, que tem os pés no chão. Os demais colegas de trabalho acreditam em "Papai Noel". Pessimismo é uma palavra desconhecida para ele, porém prefere ver o mundo através da cor cinza para não se decepcionar.

FONTE

http://www.rh.com.br
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br


Como é possível ser líder numa empresa e burlar suas regras?


Líder, de que lado você está? Uma empresa é composta por tecnologia, processos e pessoas. Destaque para o último item que, no exercício diário das atividades de uma empresa é a parte que mais apresenta variáveis. Consequentemente, nessa tríade, é a parte que mais pode comprometer os objetivos de uma empresa e, fatalmente, o seu desenvolvimento.

Garantir que os colaboradores compreendam seu papel na organização e queiram colaborar com os processos e com a tecnologia, é função das lideranças. Mas, para tanto, é preciso que também os líderes saibam qual é o seu papel na organização.

Lembrei-me de um caso que ilustra bem essa situação. Um profissional de RH, amigo meu, trabalha numa empresa de Call Center onde teve o desafio de implantar uma série de projetos e políticas. Uma delas foi a política de vestimenta. Embora pareça simples, mobilizou consideravelmente os profissionais da empresa.

O público mais afetado pela política seriam os operadores de telemarketing. A maioria muito jovem, vestida de forma bastante despojada e, por vezes, ousada, teria dificuldade em compreender que o trabalho exige certo cuidado na escolha dos trajes.

O trabalho consistiu em apresentar a política e o plano de comunicação às lideranças. Desta forma, ficaria claro para estas qual discurso deveriam adotar para orientar suas equipes e conscientizá-las da importância dessa mudança. Compreendo que o papel do líder seja de porta-voz dos direcionamentos da empresa. Mas, ainda, de vendedor das ideias que a empresa defende e de condutor do grupo no caminho determinado pela organização. Assim, alcançam-se os objetivos propostos.

Costumo dizer a algumas pessoas que nem sempre concordamos com as mudanças, mas elas são necessárias e, numa empresa, precisamos segui-las. A não ser que a orientação recebida fira seus valores. Neste caso, o melhor é ir embora.

No organograma dessa empresa há gestores, coordenadores, supervisores e operadores. O grupo de supervisores ficou diretamente responsável por orientar as equipes e controlar para garantir a aderência à política. E foi o que muitos deles fizeram. Porém, me chamou atenção a maneira como alguns outros supervisores que não concordaram com a política passaram a se comportar. Para não se tornarem vilões, atribuíram ao profissional de RH toda responsabilidade pela "proibição".

Alguns supervisores, temendo terem de mandar de volta para casa os que estavam de trajes inadequados (a ausência compromete os indicadores das equipes) começaram a trazer peças de roupas de casa, para adequar a vestimenta dos operadores, se necessário, e burlar a segurança. Outros se indispuseram com os agentes de segurança da empresa, para evitar que seus funcionários fossem barrados na entrada.

Esse comportamento, possivelmente, tenha fortalecido a relação entre supervisor e operador, já que havia ali uma grande "cumplicidade". Por outro lado, evidencia a fragilidade da relação entre supervisores e a empresa. Como é possível ser líder numa empresa e não defender suas políticas? Como é possível ser líder numa empresa e burlar suas regras? Como é possível ser líder numa empresa e trabalhar para que esta não se desenvolva?

Conforme mencionei no início, as pessoas representam a parte da tríade com potencial para comprometer o desenvolvimento de uma empresa. Resistências são previstas em qualquer processo de mudança. Isso é normal. O que não é natural é a cisão entre liderança e empresa. Para as equipes, o líder deve ser visto como parte da empresa. Logo, o que vier de seus líderes deve ser compreendido como a intenção e o desejo da empresa. Isso fortalece também o vínculo das equipes com e empresa.

Quando líderes se comportam dessa maneira, alimentam a ideia de que existem dois lados e com isso descredibilizam a organização e, sem perceberem, a si mesmos. Porque na presença de seus gestores, dão a orientação tal qual reza a política. Mas no dia a dia praticam outra política. A política do vale qualquer coisa para manter bons resultados e estar bem com a equipe. Vale até mesmo não vestir a camisa da empresa que representa. Não se iluda imaginando que a equipe não está percebendo.

Liderança não é aquela que consegue as coisas com a equipe no grito. Mas também não é aquela que, para não parecer rude, atribui a outro a autoria das orientações difíceis.

Se você quer ser líder, pense que seu papel será o de garantir a unidade entre colaboradores e empresa. Deverá transmitir orientações, sejam elas quais forem; de maneira a engajar o grupo e motivá-los a colaborarem com o alcance dos resultados.

Se você já é líder, pense na responsabilidade de representar a empresa perante sua equipe. Avalie como tem desempenhado esse papel e responda: de que lado você está?

fonte

http://www.rh.com.br
Por Sérgio David para o RH.com.br