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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

domingo, 3 de junho de 2012

Sorriso e trabalho. Aspectos subjetivos de um simples gesto


Li no Foco Talentos um comentário interessante da Manuela Mesquita que diz assim: "Desde pequenos, ouvimos das pessoas sobre a importância de trabalhar em algo que gostamos. Idealizações a parte, quando escolhemos uma carreira, uma profissão e um trabalho, contamos com vários itens que influem diretamente no quanto ele será bom para nossas vidas: salário, possibilidades profissionais, a empresa, cargo e muito outros.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e com a velocidade com que as coisas acontecem, o número de horas trabalhadas e o envolvimento profissional só tendem a crescer, por mais que tentemos evitar. Sendo assim, essa frase que ouvíamos das pessoas e que talvez não fizesse tanto sentido, é algo que de fato deve ser levado em conta. Para isso, mais uma vez vale o autoconhecimento, afinal, o que é bom para os outros nem sempre é bom para nós mesmos.

Agora, imagine você passando a maior parte do seu dia em um local desagradável, desenvolvendo uma função que não te traz prazer ou não te proporciona nenhuma chance de crescimento. Mesmo que tenha um bom salário e uma posição estável e que atenda suas necessidades, será mesmo que vale a pena?

Condicionar a felicidade à sexta-feira, quando chega o final de semana, não é uma prática saudável para ninguém, afinal, a vida acontece todo dia e hoje é dia de estar satisfeito com o que você vive, não amanhã. Por isso, fique atento às suas escolhas e entenda que sim, é possível achar um trabalho bacana, que te satisfaça e dê prazer!"

Gosto do meu trabalho. Então quando algumas pessoas surgem do nada trazendo assuntos de somenos importância com o claro objetivo de extravasar, constranger, intimidar, seja o que for... enfrento na maioria das vezes sorrindo. Pode ainda não ser a resposta mais adequada pois estes sempre retornam "munidos" de um assunto qualquer (ou o mesmo, rsrsrsrs, argh!). Contudo, tenho paciência o suficiente para respeitar, ignorar ou contra-argumentar com tais pessoas, pois reconheço meus méritos e minhas limitações; e não sinto a necessidade de provar nada a ninguém.

Li outro artigo que aborda os beneficios de sorrir e lembra a poesia O Valor do sorriso, de Fernando Galhardo, que costumamos ouvir e repetir, e diz assim: "Um sorriso não custa nada E rende muito. Enriquece quem o recebe, E não empobrece quem o dá. Dura somente um instante, Mas sua recordação É quase eterna. [...] É um bem Que não se pode comprar, Nem emprestar, Nem roubar, Porque só tem valor No instante em que se dá[...]"

Sorrir por qualquer coisa. Sorrir à toa. Viver sorrindo. As pesquisas dizem que sorrir faz bem. Expressões do dia-a-dia comprovam essa afirmação. O sorriso: não custa nada e rende muito; enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá; ninguém é tão rico que dele não precise; não se compra nem empresta, entre tantas outras".

A palavra "sorriso" significa: Ato de sorrir. Manifestação de um sentimento de benevolência, simpatia ou de ironia, que se faz sorrindo. A manifestação do sorriso está ligada diretamente ao humor.

"Um indivíduo bem-humorado sofre menos, porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa". Dessa forma, quanto mais bem humorado você está, maior o seu bem-estar e, consequentemente, mais bem humorado você fica. Trata-se de um círculo vicioso que os especialistas chamam de 'feedback positivo'.

Por outro lado, existem os mal-humorados. "O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade. A vítima acaba maltratando os outros, porque não está bem e, com isso, sente-se culpada, ficando com o humor pior ainda. Eis aqui, outro círculo vicioso, agora formando um 'feedback negativo'".

O texto pode ser encontrado na íntegra em cuidandodasaude.com, e possibilitou a relação com o título desse artigo.

A vítima do mal-humor acaba maltratando os outros porque não está bem. Através desse trecho é possível visualizar questões do cotidiano de muitas pessoas nas empresas. É comum encontrarmos os colaboradores sorrindo nas organizações? Arrisco-me a dizer que apenas uma pequena parte. Os demais são fechados, carrancudos ou neutros.

Se sorrir faz bem e não sorrir pode ser prejudicial, esses dois fatores, somados às respostas que emitimos aos colegas de trabalho através do não sorrir podem estar representando um indivíduo de difícil acesso. Ou seja, por meio de uma fisionomia fechada, presume-se que o indivíduo está irritado. Confesso que penso mais de uma vez para iniciar um diálogo com uma pessoa aparentemente irritada, de tal forma que essa representação me faz utilizar de outras estratégias para abordá-la.

Vejam tamanha complexidade de simples expressões faciais. Prefiro acreditar e acredito que sorrir faz bem. Que culpa tem o meu ou o seu colega de trabalho se acordamos com o pé esquerdo e ainda tropeçamos no pé da cama ao levantar pela manhã?

Dessa forma, acreditando nas pesquisas podemos deixar a adrenalina de lado em situações como essa e pedir ao nosso organismo que produza um pouco mais de endorfina quando oferecemos simplesmente um sorriso ao próximo. Na dúvida, sorria, e bom trabalho.

FONTE

http://www.rh.com.br
Por Luciano Muchiotti para o RH.com.br

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