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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

domingo, 29 de janeiro de 2012

Olhe para fora e sonhe. Olhe para dentro e acorde

Lócus Interno e Lócus Externo

“Quem olha para fora sonha,
quem olha para dentro desperta”.

Carl Jung


A crítica é toda a observação específica, positiva ou negativa, referente a um determinado comportamento. Sendo assim, ambas devem ser construtivas, pois a crítica positiva tem como objetivo reforçar o comportamento; a negativa visa corrigir ou melhorar o comportamento.

Entretanto, mesmo que o conceito de critica seja bem vindo, na pratica o efeito ainda é uma caixinha de surpresas. Ao receber críticas positivas as pessoas ruborizam, agradecem, devolvem elogios. Diante de críticas negativas, porém, as pessoas tendem a se defender alterando a voz e desferindo palavras com o dedo em riste.

Observe o problema não está na critica em si, mas no modo de se lidar com tal situação. A maioria das pessoas acha ser bem mais fácil revidar as críticas com hostilidade, do que reagir positivamente a observação do outro. E a duvida sobre o uso de tão complicado recurso social é frequente: Será que sabemos como criticar? Será que sabemos receber uma crítica?

Talvez a critica devesse vir com um manual; ou mesmo com um botãozinho de liga e desliga um dispositivo qualquer de emergência para ser acionado em momentos de pane, pois o resultado da critica depende de quem a faz ou de quem a recebe; e principalmente de seu lócus interno ou externo.

A pessoa que tem seu lócus de controle interno entende que o que acontece em sua vida, é de sua inteira participação e responsabilidade, então diante de criticas demonstra disposição para buscar adequações, pois acredita que a recompensa à determinada consequência de seus atos está controlada por fatores internos como sua personalidade ou conduta.

A pessoa que tem seu lócus de controle externo cultiva aquela velha tendência de culpar os outros por tudo que lhe acontece ou deixa de acontecer, incluindo suas condições de vida emocional, financeira, profissional, religiosa, familiar. Além de desconhecer tanto os limites de seus direitos quanto a importância de cumprir com seus deveres, tende a cometer sempre os mesmos erros (com margem a continuar insistindo nas 1001 maneiras de não se fazer daquela forma), pois acredita que a recompensa à determinada consequência de seus atos está controlada pela casualidade.

Sabe-se que a maioria das organizações não treinam seus servidores. Ao ser contratado geralmente o profissional passa apenas por um concurso e um preparo intensivo de muita teoria e pouca prática. Então fica fácil entender: O erro está em acreditar que suas referências são suficientes, ou que o bom senso será o seu guia ou ainda que a experiência do dia a dia possa fazer dele alguém qualificado para a função.

Numa organização encontramos pessoas de vários tipos. Algumas dão conta de seu trabalho a maior parte das vezes. Outras são inseguras, muito lócus externo, capazes de influenciar negativamente a equipe toda, mas, felizmente existem as que são lócus interno pessoas altamente responsáveis e participativas.

Então, o que se deve fazer é identificá-las. Após detectá-las existe apenas uma saída: treiná-las. Os profissionais devem ser treinados basicamente em três áreas: técnica (a competência intrínseca, isto é, saber operar, diagnosticar, resolver), gestão e administração.

Quando a critica surge é hora de reconhecer que os profissionais envolvidos estão precisando de um coach. O objetivo do "coaching" é identificar e classificar potenciais e "defeitos". Aprender a dar e receber feedback. O coach desafia as pessoas a encontrar meios para atingir metas e resultados, treinar suas habilidades sociais; avalia seu modo de lidar com os conflitos (pressão, estresse); e de buscarem empatia com as pessoas de seu convívio profissional. Ao encontrar autoafirmação e assertividade necessária as pessoas passam a influenciar de modo positivo sua criatividade para planejar, organizar e cumprir sua rotina de trabalho.

A pessoa lócus externo acredita que já sabe fazer o seu trabalho, não aceita sugestões, e responde negativamente a qualquer tipo de crítica. A pessoa lócus interno sabe que qualquer profissional deve ser sempre treinado pra evitar que a rotina de trabalho seja esquecida, não perpetuar praticas obsoletas, trocar experiências, atualizar seus conhecimentos, pois como dizia o escritor Elbert Hubbard: “a receita para perpetuar a ignorância é permanecer satisfeito com as suas opiniões e contente com seus conhecimentos”.


FONTE:

http://www.gioso.com.br/texto-treinando%20funcionarios.asp

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