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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Postura no ambiente de trabalho


O ambiente de trabalho é onde você ganha dinheiro e mostra suas habilidades profissionais - de modo que além de mostrar competência no exercício de sua função, o profissional deve apresentar uma postura adequada. A falta de preparo para lidar com algumas situações faz com que muitos profissionais, donos até de excelentes currículos, sejam prejudicados ou afastados de seus cargos.

É impressionante que nos dias atuais com a facilidade de encontrar informações atualizadas através do acesso as mídias... ainda presenciamos nos ambientes corporativos o comportamento inadequado de muitos profissionais. Confunde-se muito a rotina do local de trabalho como uma extensão da casa ou do mundo particular e suas variaveis.

São inúmeras as falhas que as pessoas cometem durante seu turno de serviço; e os principais estão relacionados à falta de noção e de preocupação com o que as outras pessoas possam estar pensando de sua conduta profissional.

Dentre os principais erros ligados ao comportamento pode-se citar intimidade demais, o que faz com que o profissional abuse da liberdade, com gestos, tom de voz, agressividade ao falar e dificuldade em aceitar um "não", infantilidade, egoísmo, orgulho, resistência a mudanças e mistura de vida pessoal com profissional.

Esses problemas estão ligados principalmente a ausência de inteligência emocional para encarar os obstáculos. A maioria das pessoas não examinam suas deficiências e são pegos desprevenidos, fazendo com que seus sentimentos venham a tona e se submetendo a uma situação constrangedora.

Outro fator que contamina as relações profissionais é a fofoca. Pode começar com um simples comentário no corredor entre um cafezinho e uma ida ao toalete e terminar na sala do chefe ou no RH. Vale lembrar que uma fofoca só ganha força se for alimentada.

É estranho imaginar que a educação, a gentileza e a atenção em detalhes ligados a imagem pessoal muitas vezes são deixadas de lado e atitudes muitas vezes infantis e inesperadas são cometidas por pessoas dentro de uma organização, atos como o bate-papo fora de hora, piadinhas inconvenientes, utilização de locais improprios para lanche e excessos de permanencia longe do posto de trabalho, ainda aconteçam em todos os nives empresariais.

Muitas destas atitudes são amplamente discutidas e acertadas, mas muitos parecem renegar a norma e seguem conduta indiferentemente da penalidade ou sem medo de qualquer ação disciplinar e podem destoar e desequillibrar um bom ambiente de trabalho.

Não que o local de trabalho seja feito apenas para o labor e a produção massificante, mas o respeito às normas e o bom senso no momento da necessidade da descontração, do alivio do estresse deve ter seu referencial adequado, orientando o empregado nesse instante a ligar o "desconfiomentro", tomar o "semancol" e agir com serenidade e respeito aos demais.

FONTE

Vila Sucesso

ADMINISTRADORES

domingo, 20 de novembro de 2011

A arma e a flor



A adolescente americana, Jan Rose Kasmir, aos 17 anos, enfrenta os soldados americanos da Guarda Nacional fora do Pentágono com uma flor nas mãos, durante o protesto anti-Vietnã, em março de 1967. A ousadia de Jan Rose, que pensava colocar a flor no cano da arma de um dos soldados à sua frente, foi registrada pelo fotógrafo francês Marc Riboud, um apaixonado pela notícia e pelo seu envolvimento em situações históricas.

Kasmir vive atualmente com a sua família na Dinamarca e ainda é comprometida com os mesmos ideais de sua juventude. Ela foi fotografada novamente por Riboud em outro protesto pela paz, dessa vez em Londres, durante as manifestações por Liberdade para a Palestina e pelo fim da Guerra do Iraque, em 15 de fevereiro de 2003.

O trabalho de Marc Riboud, atualmente com 86 anos, pode ser conhecido em seu site.

O protesto de Jan Rose Kasmir na versão em lego,
feita pelo artista plástico britânico Mike Stimpson

Ato semelhante se sucedeu ainda em 1967... 


O fotojornalista Bernie Boston ficou conhecido pela famosa imagem de um jovem colocando flores nas armas de soldados durante um protesto contra a Guerra do Vietnã em Washington. Sua fotografia "Flower Power" concorreu ao Prêmio Pulitzer, e foi tirada em um protesto pacifista em Washington no dia 22 de outubro de 1967. Bernie Boston faleceu aos 74 anos em janeiro de 2008.

*Ponto de vista 

"A ousadia é, depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade". Arthur Schopenhauer.

O objeto das manifestações esta relacionado, geralmente, a assuntos de natureza política, econômica e social, portanto, estas devem ser vistas, simplesmente, como um ato coletivo de direito e dever em que os cidadãos se reúnem publicamente para expressar uma opinião política a favor ou contra determinada causa. Um movimento justificado deve gritar se necessário for, mas também tem o dever de apresentar propostas e de saber aguardar o devido acolhimento dos governantes.

O simples ato de colocar uma flor no cano da arma não denota afronta ou desacato, quando se tem ciência que as manifestações que deram causa a esta expressão eram direcionadas aos governantes e não aos policiais que também partilhavam de opiniões semelhantes. Coube a policia gerenciar o conflito em estrito cumprimento de seu dever de representar e salvaguardar os interesses públicos. Aos manifestantes coube propor o diálogo. Este feito heroico não trouxe perturbação da ordem pública, nem mesmo foi associado a praticas terroristas, no entanto distinguiu-se em um momento de crise por emergir a cumplicidade tácita de "resistência não-violenta".

Quando governantes e colaboradores, reconhecem uma manifestação como sendo justa ou equivocada, se ocupam de imediato em apresentar uma resposta razoável aos conflitos, antes desta tornar-se um confronto. Quando a solução encontrada pelos governantes não passa de um embuste, alguns polarizam o assunto entre os prós e contras; situação e oposição; direita e esquerda; oprimidos e opressores; minoria e maioria ou qualquer outro rótulo que sirva de distrações ao espetáculo "pão e circo" que patrocinaram; e, ainda outros aproveitando-se do intervalo simulam sua "saída de cima do muro". Embora, ambos pareçam divergirem entre si, estão apenas decidindo quem, como e quanto tempo ainda lhes restam para continuarem lucrando ao tentarem manter guardado, a qualquer custo, o que ficou submerso da ponta do iceberg.

*(Elizabeth Nogueira)


FONTE

http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-flor-e-o-fuzil

https://pimentacomlimao.wordpress.com/2010/01/10/uma-flor-pela-paz/


https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%A3o